O ateísmo e secularismo não representam perigos mas pedras à espera de um testemunho que poderá passar pela palavra, sobretudo pelo ser.
“Atualmente, o grande meio da missão, não é a discussão: as pessoas não acreditam mais. Não são nem mesmo as obras. O grande meio é o testemunho de alguém que é tomado por Deus, que por suas atitudes, por suas palavras , O deixa transparecer e mostra o que Ele pode fazer na sua vida”. (Père Marie Eugène, En marche vers Dieu).
Marielle, membro de Notre-Dame de Vie, testemunha:
“No meio dessa multidão com a qual eu convivo no ordinário dos dias, no metrô, nas lojas, no prédio, Deus está presente, mas tão, discreto e desconhecido. Como sei que sou mensageiro da Sua presença, aí mesmo o chamo instantemente: “eu te suplico, que minha simples presença silenciosa, permita a Tua presença criadora. Que meu pobre ser opaco se torne, através de Ti, transparência da Tua luz. Que o meu grito de intercessão abra os corações que Te esperam sem saber”.
E minha palavra também pode revelar Deus, se ela traz o sabor da experiência, o eco de uma intimidade real com meu Senhor. Se o Evangelho que traz vida, se encarna de repente e de verdade, em uma determinada situação concreta, na qual as minhas palavras vão traduzí-Lo e as minhas ações levarão a sua marca.
E tantas vezes, eu me sinto totalmente impotente para dar testemunho àqueles que eu gostaria de alcançar. Este é o momento da esperança da salvação. E volto-me para Deus em oração, com uma necessidade mais ardente e mais profunda. Pois, além da minha própria sede, aqui estou eu, responsável por todos estes irmãos ligados à minha graça no projeto de Deus. Esta é a hora da oração suplicante que se identifica com a oração de Jesus Salvador, a oração ardente e dolorosa, que purifica e salva.